A Escola Portuguesa de Arte Equestre é a reconstituição da Real Picaria, Academia Equestre da Corte Portuguesa do séc. XVIII, cujo local de trabalho era o Real Picadeiro de Belém, hoje Museu dos Coches. Encerrada no séc. XIX, os seus ensinamentos e tradição nunca deixaram de influenciar a maneira de montar em Portugal, devido à prática ininterrupta do toureio equestre em Portugal. Foi, assim conservado até hoje o mesmo tipo de cavalo utilizado no séc. XVIII, bem como a mesma equitação, as mesmas selas e os mesmos trajes.

A E.P.A.E. monta exclusivamente os cavalos da Coudelaria de Alter, antiga Coudelaria da Casa Real Portuguesa, fundada em 1748 com o objectivo de fornecer a Casa Real e a sua Academia Equestre.

Tudo isto constitui um património equestre único no Mundo.
A E.P.A.E. destina-se a conservar e a dar a conhecer este património e também a prática, a divulgação e o ensino da Arte Equestre de tão antigas e brilhantes tradições em Portugal.

Formação

Cronologia

Formação

“ Porque não aproveita o Estado a Coudelaria de Alter para criar um grupo de cavalos (…) para reconstituir a nossa Picaria? ”.

Dr. Ruy d’Andrade – Março 1965

Os elementos dessa Picaria felizmente haviam-se conservado, garantindo ao mesmo tempo a sua continuidade:

Coudelaria de Alter Real e os seus cavalos (desde 1748);

A equitação codificada no livro “Luz da Liberal e Nobre Arte da Cavalaria” de 1790;

Os trajes e arreios da Picaria Real;

Picadeiro Real de Belém.

Este conjunto constitui um património único no Mundo.

 

 

Cronologia

1979 -

Criação do Centro Nacional de Produção Cavalar com o encargo, entre outros, de “promover as acções necessárias à criação da Escola Portuguesa de Arte Equestre”.

Entrega de quatro cavalos Alter Real a quatro cavaleiros para treinos em suas casas e ensaios mensais no Picadeiro da Coudelaria Nacional - Fonte Boa.

1981 -

Instalações provisórias no Hipódromo do Campo Grande (Sociedade Hípica Portuguesa) com treinos diários no seu picadeiro.

1983 -

Início das apresentações públicas mensais na pista propositadamente construída nos jardins do Palácio Nacional de Queluz.

1996 -

Instalação no Palácio Nacional de Queluz:
Reconstrução da Cavalariça “Rainha D. Amélia” ;
Início das apresentações semanais;
Construção das novas cavalariças;
Construção das pistas de treino.

São compradas, pelo Ministério da Cultura, as Oficinas do Exército (antigas Cavalariças Reais) em Belém para instalar o Museu dos Coches e construir as futuras cavalariças e Picadeiro de Trabalho da E.P.A.E., libertando o Picadeiro Real de Belém (actual Museu dos Coches) para as Galas Equestres.

 

 

 

 

 

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