Na Herdade da Toula, em Idanha-a-Nova, propriedade pertencente aos Giraldes
desde o século XVI sempre existiu criação cavalar,
mas é nos finais do século passado que esta se apura com
um núcleo de éguas de pelagem castanha e sangue "Peninsular"
conforme consta nos livros de Victória Pereira 1887 e Chaves de
Lemos 1903.
Estas éguas nos anos mais secos chegavam a ser transferidas a pé
para as baixas frescas da Quinta da Graciosa, em Anadia (250 km). A grande
aficion às caçadas às lebres a corricão do
2º e 3º Marquezes da Graciosa, à caça às
raposas a cavalo do 4º Marquês (1º Master de Equipagem
de Santo Huberto) e à equitação académica
do 3º e do actual Marquês mantiveram a criação
cavalar sempre ligada à família.
É no entanto em 1943 com a compra de 10 éguas lusitanas
castanhas à Coudelaria Nacional que se reforça o efectivo.
Foram utilizados os garanhões Lusitanos CN: ZURITO 1944, XISSÓ
1945 e de 1945 a 1950 o BILBAU.
Na década de 60 foi utilizado o GABIRÚ tendo a partir de
1980 recorrido de novo a garanhões CN nomeadamente o XUMAÇO,
ENGLOBADO, HONESTO e posteriormente o INFALÍVEL e o NABUCO ambos
com o ferro da casa.
Com vista à obtenção de animais funcionais nesta
Coudelaria todas as éguas são montadas.
Em 1975 foi comprado um grupo de éguas
Anglo-Lusas à Coudelaria Telles Carvalho e Coudelaria Nacional
mantendo-se um núcleo de cruzadas para desporto na Quinta da Graciosa
em Anadia.
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